Bielenda Dr Medica Capillaries serum



Esta publicação faz parte de uma série de 4 reviews em parceria com a loja on-line Notino. Todos os produtos foram escolhidos por mim, e a informação aqui veiculada corresponde à minha opinião acerca dos mesmos.

 
A gama Dr Medica da Bielenda parece ter sido criada para as redes sociais: destaque para os ingredientes ativos, packaging que nos faz lembrar as embalagens de medicamentos americanas, e cores distintivas das preocupações de pele às quais se destinam. Mas os cosméticos não são medicamentos. E por isso, quis perceber se o sérum para pele com tendência a apresentar vermelhidões sobrevivia à fama.



O que é?

 
Um sérum indicado para pele com vermelhidões e capilares visíveis

 
Alegações
 
Reduz eficazmente a visibilidade dos capilares;

Clareia as descolorações, restaurando o tom e luminosidade uniformes;

Melhora a flexibilidade dos vasos sanguíneos;

Reduz a vermelhidão da pele, evita a formação de novos capilares visíveis;

Acalma, reduz a sensibilidade da pele;

Hidrata, acalma e previne eritema.

 
Composição

Aqua (Water), 3-O-Ethyl, Ascorbic Acid, Potassium Azeloyl Diglycinate, Lactobionic Acid, Panthenol, Citric Acid, Hydroxyethylcellulose, Phenoxyethanol, Disodium Phosphate.


Preço

 
€9,90 por 30mL
 
Opinião
O sérum Bielenda Dr Medica Capillaries apresenta-se na forma de uma solução transparente, de consistência quase líquida, e que é muito rapidamente absorvda pela pele. Assemelha-se muito a um tónico ou essência. Não possui fragrâncias, extratos vegetais ou óleos essenciais, que podem ser irritantes ou alergizantes numa pele sensível; o que é muito positivo e distintivo nos dias que correm.
A sua formulação contém 2% ácido lactobiónico, 2% pantenol, 2% vitamina C (na forma de ácido 3-o-etilascórbico) e 2% azeoglicina.
Embora todos os ingredientes contribuam para o resultado final, diria que o pantenol e a azeoglicina serão as estrelas da companhia. O pantenol é amplamente reconhecido pela a sua ação promotora da recuperação da barreira cutânea, sendo mesmo usado em concentrações de 5% em medicamentos.
Já a azeoglicina, azeloildiglicinato de potássio, é um derivado do ácido azelaico; que por sua vez é usado no tratamento da rosácea, acne e hiperpigmentação. Este derivado possui um pequeno estudo (28 voluntários) onde a 5%, e em combinação com  1% hidroxipropilquitosano; mostrou reduzir o eritema da pele relativamente ao placebo e ao período pré-tratamento, melhorando a hidratação e a ocorrência de sintomatologia subjetiva (picor, ardor, calor, etc.). Neste caso, e além de o estudo ser pequeno; não podemos tirar conclusões vinculativas acerca deste ingrediente visto estar presente numa combinação. Um outro estudo, desta vez muito pequeno (5 voluntários), permite perspetivar o seu interesse para a redução da oleosidade e melhoria da hidratação da pele numa concentração de 3%. Há ainda um estudo relativo ao tratamento do melasma, para o qual vos deixo o link.

Por último, o ácido lacobiónico e a vitamina C proporcionarão essencialmente uma ação antioxidante, sendo que o primeiro ingrediente terá ainda uma leve ação esfoliante e hidratante.

Este sérum promete muito, e muito além daquilo que seria expectável para um produto cosmético; já que afirma atuar sobre capilares sanguíneos já danificados. Não observei nenhuma alteração a este respeito durante o período de uso, nem esperaria tal. No entanto, mesmo após a chegada do tempo frio e ventoso; tenho apresentado poucas vermelhidões e desconforto. Encaro este produto como proteção antioxidante diária, e prevenção da ocorrência destes sintomas; numa formulação que a minha pele tolera perfeitamente. E nesta perspetiva, penso que este sérum pode ser um excelente aliado; já que além de possuir ingredientes de ação antioxidante, que serão benéficos para todos os tipos de pele; trata-se de um produto hidratante e que será benéfico para a reparação da barreira cutânea.
Assim, e considerando o preço; considero o sérum Dr Medica Capillaries um interessante complemento a uma rotina para pele que apresente tendência a desenvolver vermelhidões, se já usarem hidratante e proteção solar. Especialmente se não costumam tolerar grande parte dos séruns disponíveis no mercado. Numa pele oleosa e sensível, poderá ser igualmente vantajoso, dada a textura líquida e a sua composição.

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Marta Ferreira, farmacêutica e fundadora da comunidade “a pele que habito