Não tenho qualquer pretensão de ficar morena, até porque, na minha pele clara, isso implicaria um número absurdo de horas ao sol (não, obrigada), ou o uso contínuo de autobronzeador. Contudo, gostava de reduzir um pouco a brancura das pernas, que dá à minha pele uma tonalidade avermelhada. Para isso, experimentei um par de autobronzeadores, em toalhitas e em creme. Acreditem: Não ficou bonito. Por isso, decidi pedir algumas sugestões de bons autobronzeadores nas stories do Instagram, e o Clarins Self Tan foi um dos mais sugeridos. Assim, Quando a SweetCare me deu a escolher alguns produtos para testar, este foi um dos eleitos.
O que é?
Um autobronzeador concentrado para corpo
Alegações
Mistura-se com qualquer creme corporal
Bronzeado natural e sem marcas que se cria facilmente, consoante os seus desejos
Preço
€18 a €30 por 30mL
Ingredientes
AQUA/WATER/EAU, DIHYDROXYACETONE, ALCOHOL, GLYCERIN, ALOE BARBADENSIS LEAF JUICE, ERYTHRULOSE, XANTHAN GUM, CARAMEL, CITRIC ACID, ETHYLENE BRASSYLATE, POTASSIUM SORBATE, SODIUM BENZOATE [S2848A]
Review do Clarins Self Tan autobronzeador para corpo

O Clarins Self Tan foi provavelmente um produto pioneiro dentro do segnmento dos autobronzeadores (se conhecerem algum produto deste género mais antigo, não hesitem em partilhar nos comentários!). Trata-se de um autobronzeadro concentrado, que deve diluído no hidratante de corpo habitual antes da aplicação, possibilitando um bronzeado gradual e personalizado. Para pessoas pouco experientes esta opção é ótima, já que as “imperfeições” de cada aplicação, e que ocorrem por exemplo durante um mau espalhamento, são facilmente corrigidos na aplicação seguinte.
A eficácia autobronzeadora deste produto deve-se principalmente à dihidroxiacetona, que é provavelmente o ingrediente autobronzeador mais usado nestes produtos. A dihidroxiacetona não atua aumentando a produção de melanina, o pigmento natural que a pele produz quando nos expomos ao sol. Trata-se sim de um ingrediente incolor, que interage com a queratina que se encontra nas células mortas da superfície da pele, dando-lhes uma tonalidade mais escura e alaranjada. Por este motivo, os autobronzeadores não conferem proteção solar, nem aumentam ou induzem o desenvovimento manchas escuras (de melanina) ou sinais. Ultimamente, têm circulado alguns mitos na internet acerca da toxicidade da dihidroxiacetona. Essas informações não têm fundamento científico, pelo que de acordo com o Comité Europeu independente que avalia a segurança dos produtos cosméticos, o uso deste ingrediente é permitido nos produtos autobronzeadores até à concentração de 10%. Adicionalmente, este produto contém o corante caramelo, que lhe proporciona um tom dourado às cotas mas não contribuirá para o efeito na pele.

No site, a marca recomenda “4 gotas para um bronzeado subtil, 6 para um bronzeado intenso. Aplicação fácil de dosear, basta virar o frasco ao contrário e apertar a parte de baixo: 1 aperto = 1 gota”. Contudo, esta indicação não considera a quantidade de creme usada, e que pode variar consoante a zona corporal. Por isso, recomendo sempre que testem o Clarins Self Tan com um número de gotas relativamente baixo até atingir o bronzeado desejado. Tendo em conta o meu tom de pele e o meu objetivo, de escurecer apenas um pouco, depois de testar, cheguei à seguinte “fórmula”: para uma noz de creme de corpo, que uso apenas nas pernas, aplico 12 gotas. Repito esta aplicação 1 vez por dia até atingir o tom que desejo. Depois, mantenho aplicando apenas 1 a 2 vezes por semana. Não fica com manchas nem escurece demasiado.
Após algumas semanas, estou muito satisfeita com o resultado deste produto, e recomendo a todas as pessoas que pretendam escurecer um pouco o seu tom de pele natural. Para quem já tem fototipo baixo e pretende alcançar um tom de pele muito mais escuro talvez este Clarins Self Tan não seja o mais indicado, já que implica uma aplicação diária e contínua, tornando-se significativamente mais caro do que um autobronzeador que não precisa de diluição. Se optarem por estes últimos produtos, sugiro que vejam o tutorial do Jules von Hepp (que por acaso é também uma das melhores pessoas da internet)!
Deixe um comentário