O ácido azelaico é uma molécula produzida pelo fungo Pityrosporum ovale, que habita naturalmente na nossa pele.
Esta substância é capaz de exercer várias ações fisiológicas e antimicrobianas, sendo ao mesmo tempo relativamente bem tolerada pela maioria das pessoas. Por isso, em alguns casos o ácido azelaico tem vindo a substituir medicamentos potencialmente sensibilizantes no tratamento da acne, rosácea e hiperpigmentação.

- Anti-bacteriana
- Anti-inflamatória

- Reguladora da queratinização
Verificou-se que o ácido azelaico altera a diferenciação das células superficiais da pele, reduzindo a espessura da epiderme, que está bastante aumentada na acne e resulta na formação de comedões (oclusões dos folículos pilossebáceos, pontos negros e pontos brancos).
- Antioxidante
Esta molécula é capaz de neutralizar espécies reativas de oxigénio e de reduzir a produção de radicais livres por células do nosso sistema imunitário.
- Inibidora da síntese de melanina
O ácido azelaico é capaz de inibir a produção de melanina pelos melanócitos, sendo apenas ativo nas células que têm uma maior capacidade de produzir melanina, e que são responsáveis pelo aparecimento de manchas.
- Hiperpigmentação
A hiperpigmentação pode ter várias causas, entre as quais se destacam a predisposição genética, a exposição solar desprotegida e a inflamação cutânea.
O ácido azelaico inibe a produção de melanina e tem simultaneamente uma ação anti-inflamatória, e por isso é eficaz no tratamento do melasma, lentigos, e até da hiperpigmentação pós-inflamatória.
A rosácea tem por base uma série de mecanismos fisiológicos, entre os quais se destaca a geração de radicais livre de oxigénio pelo sistema imunitário. Estes radicais não só lesam as células da pele e as paredes dos capilares sanguíneos, como também estimulam a produção de outras moléculas que agravam a inflamação.
Assim, as ações antioxidante e anti-inflamatória do ácido azelaico têm uma grande utilidade no tratamento da rosácea.
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