Share the post “Diz que disse| Serão filtros solares minerais melhores do que os orgânicos?”

A lista de todos os ingredientes permitidos para este efeito pode ser consultada no site da Comissão Europeia, onde também os ingredientes aos quais foram impostas restrições se encontram discriminados.
Facto| “Há mais pessoas sensíveis aos filtros sintéticos”
De facto verifica-se que as pessoas com a pele mais seca e sensível têm uma maior tendência para desenvolver reações de irritação ou até alergias aos filtros químicos. Uma vez que estes ingredientes penetram as camadas superiores da pele com maior facilidade, é natural que isto aconteça nas pessoas cuja barreira cutânea já esteja comprometida.
Já os filtros físicos são menos reativos e ainda que em nanopartículas parecem ter mais dificuldade em atingir grandes profundidades na pele.
Facto| “Os filtros físicos tornam os protetores menos agradáveis de usar”
Isto acontece porque os filtros físicos refletem a radiação e são constituídos por partículas insolúveis, de dimensões consideráveis mas também particularmente difíceis de formular. Como resultado, após a aplicação destes produtos a pele tende a ficar branca demais, oleosa ou até pegajosa.
Facto… ou mito?| “É desaconselhado o uso de filtros químicos em crianças até aos 3 anos”
Este tipo de recomendação não é consensual entre profissionais de saúde, mas é aquela mais frequentemente transmitida aos pais.
Isto tem por base o facto de nestas idades a pele ser ainda muito fina e por isso mais fácil de penetrar pelos filtros químicos que têm menores dimensões, mas também o sistema imunitário destas crianças ser ainda “imaturo”, e poder desenvolver reações de hipersensibilidade com mais frequência.
Contudo a chegada dos protetores contendo filtros físicos em nanopartículas tem reacendido este debate…
Se por um lado os filtros físicos, apresentam uma elevada estabilidade e cobertura do espetro de radiação UV é também verdade que a maioria dos produtos que se baseiam apenas nestes ingredientes são pouco agradáveis de usar, e depois de comprados provavelmente não serão aplicados todos os dias ou com a frequência ideal.
Além disso, a necessidade da indústria em novos filtros químicos fotoestáveis que têm vindo à aparecer somada às dúvidas relativas à fotoestabilidade e segurança das nanopartículas podem equilibrar um pouco esta balança que nos parece pender claramente a favor dos filtros físicos.
Em todo o caso, e se pretende escolher um protetor que vai querer usar diariamente, há alguns critérios de desempate que pode usar:
- Protetor com filtros físicos e químicos
- População em geral, especialmente:
- Uso diário de maquilhagem de cobertura (base, pó, etc) à posteriori, que exigem um produto mais fino
- Não gosta de usar protetor solar
- Homens (mais pêlo)
- Prevenção do fotoenvelhecimento (maior proteção contra UVA)
- Protetor com filtros físicos
- Pele alérgica/intolerante a filtros químicos
- Crianças até 3 anos (controverso)
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